MINDIM SEXO & AMOR - ALKAS

SEMANA - 27/05/2015

Sexo
é uma
coisa

amor
outra
coisa é

sexo
é como
samba

amor
é como
valsa

um se
mexe
ginga

o outro
se toca
suave...!

Copyright © 2015 - Todos Direitos Reservados a Alkas- Reprodução Proibida

Alkas
Acesse a página do poeta:

MINDIM GRITO MUDO - BOSCO DA CRUZ


Voz...
Cala
À bala

Copyright © 2015 - Todos Direitos Reservados a João Bosco - Reprodução Proibida

Bosco da Cruz
Acesse a página do poeta:

MINDIM MAIS UMA VEZ - LUNA DI PRIMO

 

Mais
Uma
Vez

O vencer
Coroou
A luta

Copyright © 2015 - Todos Direitos Reservados a Luna di Primo - Reprodução Proibida

Luna di Primo
Criadora do estilo poético Mindim
Acesse a página da poetisa:

MINDIM SONHAR - ROSA DAS OLIVEIRAS


Em
Versos
A sonhar

Noite
Que
Brilha

Uma
Luz, me
Guia

No
Luar
D’lua

Mas
Cadê
Você?

Fiz
Tantos
Planos

Foi
Só um
Sonho!

Copyright © 2015 - Todos Direitos Reservados a Rosa das Oliveiras - Reprodução Proibida

Rosa das Oliveiras
Acesse a página da poetisa:


O SABOR DE UMA MANGA - LEVI MADEIRA

SEMANA - 20/05/2015

 Neste cordel vou falar
De uma grande paixão
Saborear uma manga
Logo após a refeição
Com sua casca bem rosada
Até mesmo avermelhada
Bem madura à palpação

A manga ROSA pra mim
É de longe a mais gostosa
Começando pela estética
Pois é manga bem formosa
O seu cheiro é tentação
O sabor é perdição
Uma fruta preciosa

De tanto gostar da fruta
Alguns pés eu já plantei
Mas tem uma enxertada
Que igual nunca avistei
Sua origem é Teresina
A terra da cajuína
E melhor nunca cruzei

Uma muda desta manga
Eu trouxe pro Ceará
Mas moro em apartamento
E num sítio fui plantar
Sitio de Hyder Carneiro
Plantado lá no terreiro
Se quiser vá lá checar

Minha sogra tem um pé
Que nos dá satisfação
Tudo é apreciado
Desde a sua floração
Logo ali irão brotar
O galho chega a quebrar
Pela grande produção

Minha sogra até me manda
Uma caixa embalada
Seguindo pra Fortaleza
Onde está sendo esperada
Cada uma vou olhar
E depois me lambuzar
Dando aquela mastigada

Mas nem tudo é perfeição
É preciso instrumental
Fiapos presos nos dentes
Tirar é fundamental
Mas vale a degustação
Se após tiver na mão
O famoso fio dental

Outra manga bem gostosa
Também lá de Teresina
É bonita e apetitosa
E sua casca muito fina
É a nossa manga LIRA
Cheira tanto que delira
Muito rica em vitamina

Se fosse falar de todas
Seriam quase dois mil
Sendo em mil e setecentos
A sua chegada ao Brasil
Índia é a maior nação
Que tem esta plantação
O nono sendo o Brasil

É a manga TOMMY ATKINS
A mais plantada no mundo
Teve origem nos States
Com seu solo bem fecundo
Ela é pra degustação
E de suco produção
Faz sorvete num segundo

Tem a MANGUITA e ESPADA
E tem manga CORAÇÃO
HADEN, BOURBON e MANTEIGA
Tem também a ESPADÃO
Tem DE FIAPO e DE MESA
Saber todas é proeza
Veja quanta variação

Salada, molho e sorvete
E consumo natural
Para suco e vitamina
É base nutricional
Serve pra degustação
Em toda alimentação
O seu consumo é geral

Quando criança eu gostava
De galho em galho pular
Subir alto nas mangueiras
Mangas gostosas chupar
Que bela recordação
Tenho lá do meu sertão
Saudade de lá voltar

 Desta fruta rica e doce
Muito mais eu falaria
Mas vou ficar por aqui
Senão você cansaria
A mangueira dá sustendo
Produz sombra e alimento
Com prazer aplaudiria

Copyright © 2015 - Todos Direitos Reservados a Levi Madeira - Reprodução Proibida

Levi Madeira
Acesse a página do poeta:

Significado de algumas palavras:

Cajuína – é uma bebida típica do nordeste brasileiro, sem álcool. (substantivo/feminino)

CORDEL DO TEMPO - MARIA NAZARETH CARVALHO


O Tempo dá a cada vida
hora certa da chegada
e a hora da partida.
Se é dia ou madrugada
sempre é certa sua lida
No destino já traçada.

O tempo cura as dores
Quando tudo está perdido.
Dá à vida novas cores,
Dá à morte real sentido
Levando a febre e os temores
Do corpo gasto e abatido.

O tempo corre no espaço
Gira com as voltas do mundo.
Não conhece dor, nem cansaço,
Preenche um poço profundo,
Preenche as letras que faço
Fazendo o traço bem fundo.

Existe tempo para o amor
Que vem mesmo sem aviso
Traz alegria e a dor,
Faz coração perder juízo
leva na mão uma flor
Que tirou do paraíso.

É o tempo do bem amado
Quando chega triunfante
Como o sol todo dourado
Apontando no horizonte.
Ele é a sede, o abrasado
A mulher é sua fonte.

Há tempo do aguaceiro,
Que é chuva, é temporal.
Vem no mês de fevereiro
Até março no final.
Cai a casa, faz atoleiro,
Transbordam rios e arrozal.

Há o tempo da fartura,
Casa farta, mesa cheia.
Há o tempo da apertura
O que era muito se escasseia.
É só esperar pela ventura
Quando dá a volta e meia.

O tempo tem sua hora
Para tudo acontecer,
Depressa ou com demora
É difícil de entender.
Ele caminha sem pressa
De manhã ao anoitecer...

Vem quietinho, silencioso,
Olha as frestas da janela
Como é muito curioso
Vê que se esconde por trás dela
Come o pão já amargoso
Que guardaram na tigela.

Deixa escrito atrás da porta
Ninguém sabe o que escreveu:
É língua viva ou língua morta,
Quem viu nada entendeu.
A filha do dono cai morta...
A escrita esclareceu.

A mãe estremecida
Pede ao tempo por seu filho:
_Não sou nem dono da vida,
Nem do sol, nem do seu brilho.
É pra mim desconhecida
minha estrada, o meu  trilho...

Não sei de onde venho
Só sei do compromisso:
Trabalhar com todo empenho
Não negando meu serviço,
Se na mão o peixe tenho
Ao pescador dou um caniço.

Não sei qual minha semente
Vem do tudo, vem do nada
Como Deus Onipotente
Eu não paro na escalada
Pra viver eternamente
Sem ter fim nesta jornada...

O tempo é minha espera
No portal que desconheço,
Se for inverno ou primavera,
Não penso, não estremeço.
Tudo aqui é só quimera,
Mesmo assim tudo tem preço.

Agora vou-me afastando,
acabou tinta e papel.
O tempo está me avisando:
A lua brilha no céu.
Espero estejam gostando
Dos meus versos de cordel.


Copyright © 2015 - Todos Direitos Reservados a Maria Nazareth Carvalho - Reprodução Proibida

Maria Nazareth Carvalho 
Acesse a página da poetisa:

LIVROS - GRATUITOS
Solicite direto com a autora pelo e-mail:


FICHA TÉCNICA
Livro: "A Menina da Fazenda"
Autora: Maria Nazareth Carvalho
Páginas: 80
ISBN: 9788578780173
Editora: Funalfa
Preço: Gratuito




Sinopse
"Aos 80 anos de idade, a educadora, Maria Nazareth de Carvalho, estreia na literatura com a autobiografia “ A Menina da Fazenda”. O livro reúne episódios que têm como cenário o povoado de Muquém, no sul de Minas Gerais.
Com base nas experiências vividas na fazenda do pai e do avô, durante a infância e pré-adolescência, a autora reconstrói o ambiente rural de 1930. Ao mergulhar no seu baú de recordações, a escritora retrata um modo de vida muito diferente do atual, trazendo para o leitor as delicadezas de uma vida mais serena e introspectiva."

FICHA TÉCNICA
Livro: "Vida de Professora"
Autora: Maria Nazareth Carvalho
Páginas: 123
ISBN: 788578510602
Editora: Editar Editora Associada
Preço: Gratuito


Sinopse
"Neste livro estou resgatando lembranças de uma FEBEM que não mais existe, de alunos, diretores, professoras, e funcionários que deixaram naquele chão de subidas e descidas marcas indeléveis dos seus passos...
E um Educandário que formou jovens para o futuro e homens para a vida...
Às Professoras e Professores que, apesar de tudo, continuam a luta empunhando a Bandeira  Educação e do Ensino.
Ao Maestro Patrocínio, que foi regente da Banda da Polícia Militar de Juiz de Fora, maestro da banda da FEBEM e Professor de Música do Conservatório Estadual de Música Haidê França Americano (in memorian)."

Significado de algumas palavras:
Abrasado – Ardente (adjetivo)
Fartura – Abundância (substantivo/feminino)
Escasseia – falta. (verbo transitivo e intransitivo)
Ventura – Destino (bom ou ruim); sorte: possui a boa ventura de ser feliz. Circunstância e acontecimento favoráveis, mas que não dependem dos desejos da pessoa que deles se beneficia. Contentamento pelo sucesso obtido; felicidade. Em que há ou pode haver perigo ou risco; ameaça. (substantivo/feminino)
Caniço - Cana delgada. Nome comum a diversas plantas monocotiledôneas, da família das gramíneas, que crescem à beira dos lagos. Cana comprida de que pende um fio com anzol para pescar. Figura - Pessoa magricela. (substantivo/masculino)
Onipotente - Cujo poder é absoluto; que tudo pode; todo-poderoso. Que consegue controlar tudo; que detém o controle sobre tudo. Que possui muita autoridade ou poder; irrestrito. (adjetivo)
Designação atribuída a Deus; o Todo-Poderoso. Quando se referir a Deus, deve ser grafado com as iniciais maiúsculas: Onipotente. (substantivo/masculino)