SEMANA - 13/05/2015
Amanhece;
Como numa fotografia,
A vida coberta de neblina.
Sobre tudo, o frio pousado.
Pássaro quieto sobre o fio,
Que balança e solta, aos poucos,
Gotas de orvalho chorado.
Vem um raio de sol, cintila
Sobre as cores das asas do pássaro
Que do dom de voar, declina;
Medita sobre a paisagem.
Parece triste, o passarinho...
Seu canto destoa de tudo,
E as notas hesitantes
Modificam as imagens.
Antes, ficasse mudo.
Cutuca-lhe as asas
Mais um fio
De raio de sol.
E de repente, lá vai ele,
Asas abertas
Ao chamado
Do vento e da vida...
Mas deixa cair uma pluma
Sobre o gramado.
Copyright
© 2015 - Todos Direitos Reservados a Ana Bailune - Reprodução Proibida
Ana Bailune
Acesse a página da poetisa:
Bom dia Ana, teus versos enredam a natureza permeada fartamente pelos seus elementos do cotidiano, que em plena sintonia dão vida e movimentos as paisagens que perfazem o nosso cotidiano, parabéns pelo envolvente poema, um abraço, MJ.
ResponderExcluirFoi doce, fresco, leve, um pouco triste, muito poético. Amei!
ResponderExcluirBom dia Ana Seus versos são leves, delicados como o próprio passarinho que os inspirou, um raio de sol foi a claridade que despertou o pássaro para a vida plena.
ResponderExcluirNazareth Carvalho
Bom dia, Marcela. Só vi hoje...
ResponderExcluirObrigada!